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domingo, 30 de março de 2008

Cell-Phone Art

Os artistas de vanguarda estão a explorar profundamente novas possibilidades de expressão mediadas pelo telemóvel. Alguns projectos artísticos inesperados:

Tracking Hasan Elahi, em que um artista conceptual explora conceitos ligados à vigilância tecnológica, estando permantenemente localizável através do seu telemóvel, registando os espaços por onde passa.

Hacked cell-phone sculptures, uma série de projectos que literalmente desmontam velhos telemóveis para novos e inusitados usos - como interligar telemóveis a teclados, uma espécie de piano cuja sonoridade é dada pelos toques de telemóvel correspondentes aos toques nas teclas.

Follow the receiver, uma performance/jogo interactivo em que o artista se move de acordo com as descrições dos movimentos dos participantes feitas via telemóvel, explorando a assimetria criada pela tecnologia entre os utilizadores e o espaço que os rodeia.

Urban abstracts, em que o telemóvel regista a instantâneidade da vida urbana.

Cell Phone: art and the mobile phone, trabalhos inovadores que exploram o telemóvel como medium artístico, quer como suporte quer como técnica (o que representa um enorme salto conceptual sobre o conceito de arte baseada em media tradicionais). Particularmente fascinante a instalação Cell Phone Disco, um painel de LEDs que reage às radiações electromagnéticas do telemóvel - o mover, o falar, provocam alterações nas imagens do painel.

Gendai Geijutu Hakurankai Do Japão, animação flash desenhada específicamente para visualização em telemóveis.

As dimensões exploratórias são imensas, passando do sentimento de fascínio pelas entranhas da tecnologia aos temores de uma sociedade-panopticon de hipervigilância onde todos os movimentos são registados. Muitos dos projectos exploram a relação emocional que estabelecemos com o telemóvel como mediador entre o eu e o outro. E não fica de parte o eye-candy estético.

Antes de mais, estes projectos fazem pensar na nossa relação com o telemóvel. Poderão ser adaptados, ou inspirar usos pedagógicos? Levantam possibilidades de exploração muito interessantes.

(Links descobertos via os inestimáveis blogs Rhizome e we make money not art).

sábado, 22 de março de 2008

Leituras

Globe and Mail | Unleashing our inner demons, site by sickening site A quantidade avassaladora de informação disponível na internet tem, como bem sabemos, o seu lado mais obscuro e revoltante. A rede é um espelho da cultura humana, que revela o lado negro que está oculto dentro da nossa sociedade. Os gostos e comportamentos mais revoltantes, apanágio de uns quantos praticantes secretivos, estão agora ao alcance de um clique na àgora digital mundial.

Globe and Mail | Google sees surge in web use on hot mobile phones Estará a internet móvel a finalmente generalizar-se? A Google indica que recebe cada vez mais tráfego proveniente de iPhones, smartphones Nokia e Blackberrys. As razões prendem-se com a maior capacidade dos mais recentes telemóveis, planos de tarifas menos restritivos, websites mais adaptados às características dos usos móveis, e melhor software de navegação disponível para telemóveis. Da minha parte, a modesta contribuição que dou prende-se com a capacidade do N80 de aceder a redes wifi, o que me permite escapar às caríssimas tarifas de acesso de dados da minha operadora, levando-me a navegar na rede sempre que tenho uma rede disponível utilizando o excelente browser Opera Mini.

Read Write Web | People do read - they just do it online Cada vez mais se fala na morte da leitura. Cada vez se lê menos livros, jornais e revistas. Os mais alarmistas falam na decadência da literacia. Será? A verdade é que a leitura em papel está a diminuir, tendência particularmente sentida pelos jornais (que já recorrem às mais estranhas artimanhas para assegurarem vendas). Mas estes comentários esquecem o computador enquanto instrumento de literacia. Online, e offline, cada vez se lê mais, no ecrã.

Daily Mail | Revealed: how the world will look like when we've gone Se de um dia para o outro a humanidade desaparecesse, o que é que aconteceria às nossas cidades, aos nossos artefactos, aos nossos legados para o futuro? A resposta é deprimente. Sem energia, as cidades depressa começariam a corroer-se, invadidas pela natureza. Os repositórios da nossa herança civilizacional depressa se esboroariam em pó. Paradoxalmente, em poucas décadas, o que sobreviveria para atestar a nossa presença no planeta seria uma das maravilhas da antiguidade - as pirâmides egípcias.

Wired | The myth of transparent society Cada vez mais se anuncia o fim do anonimato, num mundo em que o nosso rasto digital revela cada vez mais sobre nós e onde a cada vez mais acentuada presença de câmaras de videovigilância nos parece estar a mergulhar num panopticon tecnológico. Há quem argumente que esta direcção em que caminha a sociedade não trará graves problemas - numa sociedade transparente, ninguém terá segredos. Mas, de acordo com Bruce Schneier, este raciocínio tem uma falha: não está a levar em conta as relações de poder. Um exemplo: numa sociedade transparente, eu tenho acesso a todas as informações sobre um polícia, tal como o polícia terá acesso a todas as informações sobre mim. Mas este aparente equilíbrio não se traduz em igualdade, porque não espelha a relação assimétrica de poder que o polícia tem sobre mim.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Gloodle




Video realizado por um aluno do clube digital.

Na animação 3D o realismo é muitas vezes obtido através de complexos algoritmos que simulam no ecrã o movimento de partículas - poeiras, gotas de àgua, pelos.

Também podes experimentar a animação de partículas utilizando o Gloodle. O programa é limitado, só te permite criar e animar as partículas pré-definidas, mas é muito divertido de utilizar. Depois de pintares formas estranhas com as ferramentas de criação de partículas (com simetrias, linhas, formas geométricas) podes animar os resultados e gravar como video.

Experimenta:

Website do Gloodle (em inglês)
Download do Gloodle (em português)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Socorro!

Socorro! Preciso de mostrar uma apresentação na aula e o Powerpoint não reconhece o ficheiro! Preciso de imprimir um trabalho ou documento que produzi em minha casa no Word mas cá na escola não consigo abrir o ficheiro! Queria mesmo ver aquele video ou ouvir aquela música mas o meu computador não consegue abrir o ficheiro! Que fazer?

É um problema cada vez mais comum, especialmente agora que a nova versão do Office 2007 mudou a extensão dos ficheiros mais comuns de doc e ppt para docx e pptx, que não são reconhecidos pelas versões anteriores do Word e do Powerpoint que temos na escola.



Há maneiras simples de dar a volta a este problema. Podemos gravar o ficheiro num formato retro-compatível, utilizando a opção Guardar Como. Podemos utilizar uma suite de processador de texto, apresentações e folha de cálculo online. Ou então podemos utilizar um site que converta ficheiros de um formato para outro à nossa escolha.

O Google Docs e o Zoho são dois sites que substituem completamente o Office da Microsoft. Nestes sites, podemos fazer tudo o que fazemos no Word, no Powerpoint e no Excel, a custo zero e com a vantagem de sabermos sempre onde é que guardámos os nossos ficheiros... na internet!



Então e para resolver o problema dos trabalhos criados no Office 2007 que não se abrem nos computadores da escola? Aí podemos utilizar os conversores de ficheiros online. Basta ligar à internet, entrar nestes sites, enviar para lá o nosso ficheiro, escolher o formato que precisamos (de docx para doc ou pptx para ppt) e... descarregar o ficheiro convertido, pronto para ser impresso ou apresentado no computador.

O Zoho abre normalmente ficheiros do Office 2007. O Zamzar converte muitos tipos de ficheiros de imagem, video, audio e documentos. O Media Convert é um potente conversor de video e outros tipos de ficheiro.



Ou seja, quando aquele documento não abre, aquela imagem não se vê, aquele video não passa ou aquela música não toca, nada de entrar em pânico! Na internet encontramos solução para estes problemas.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Pequenos Artistas



Os Pequenos Artistas continuam a descobrir novas formas de expressão artística utilizando o computador. Vem ver o que eles estão a criar, visitando a galeria de trabalhos!

Os trabalhos são realizados nos programas Inkscape, DoGA, Bryce, Twisted Brush, TuxPaint e Bamzooki, entre outros.



Pequenos Artistas

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Videodrome

Interessantes videos conceptuais. Dão muito que pensar.

The Machine is Us/ing Us (Final Version)



O video que foi mostrado pelo grupo 4. O conceito é fascinante. Nas palavras do autor:

"I considered releasing it as an "eternal beta" in true Web 2.0 style, but decided to let it stand as is and start working on future projects. Many of my future videos will address the last 30 seconds of this video (the "rethink ..." part)."

... "eternal beta" in true Web 2.0 style...


A Vision of Students Today



Do mesmo autor de The Machine is Us/ing Us, uma visão sobre o aluno 2.0:

"a short video summarizing some of the most important characteristics of students today - how they learn, what they need to learn, their goals, hopes, dreams, what their lives will be like, and what kinds of changes they will experience in their lifetime. Created by Michael Wesch in collaboration with 200 students at Kansas State University."

Information R/evolution



Também do mesmo autor, e segundo as suas palavras:

"This video explores the changes in the way we find, store, create, critique, and share information. This video was created as a conversation starter, and works especially well when brainstorming with people about the near future and the skills needed in order to harness, evaluate, and create information effectively."


Web 1.0 vs Web 2.0



Webvolução.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Zooks!

BBC | Bamzooki



O muito aguardado jogo Spore de Will Wright, criador do jogo SimCity, vai permitir aos jogadores jogar desde o nível celular ao nível universal, fazendo evoluir criaturas desde o seu ADN elementar até à expansão de sociedades e civilizações. A premissa do jogo é fascinante: criar mundos virtuais, aplicar regras de evolução biológica, desenvolver sociedades. Para além do mecanismo de jogo, o Spore vai ainda permitir que cada utilizador crie livremente as suas criaturas e as insira no jogo. Com as actuais capacidades computacionais gráficas, esperem por um editor de criaturas que permita criar criaturas com aspecto e movimentos realistas. Infelizmente, a chegada do jogo ao mercado só está prevista lá para setembro, embora os criadores do jogo prometam que o editor de criaturas esteja disponível para download muito em breve.



Até lá, divirtam-se com os Zooks.

Zooks? Que coisa estranha é essa? Zooks são criaturas insectóides que podem ser criadas a partir de "peças" montadas à vontade do utilizador. O programa que permite criar Zooks, o Zook Kit, é intuitivo. É muito fácil criar um insecto: basta modelar o corpo, adicionar membros, e clicar na animação para ver como ele se movimenta... com resultados sempre surpreendentes.



Com este programa, criar vida virtual é muito divertido! Pode ser descarregado aqui: BBC | Bamzooki. Também pode ser experimentado nos computadores do GigaEstudo.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Fast Film





Fast Film: uma curta metragem de animação simplesmente fascinante, uma homenagem ao cinema clássico, realizado de uma maneira assombrosa: o realizador imprimiu milhares de fotogramas de filmes clássicos, recortou-os e dobrou-os num minucioso origami, fotografou os fotogramas e montou o resultado no After Effects. O resultado? Vejam. O website dos autores explica melhor este singular processo de animação.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Livros Digitais


ebook reader

Diz-se que a internet e as novas tecnologias estão a relegar o livro e a leitura para segundo plano. Pessoalmente, discordo. O tempo passado online e os jogos de computador competem com os livros no cada vez menos tempo que vamos tendo disponível, mas a internet e as tecnologias estão a abrir novos caminhos de leitura. Se o ecrã de um computador não é o meio mais ideal para ler um livro, os pdas, os leitores de ebooks com o eBook reader da sony e o Kindle da Amazon, e até mesmo o telemóvel permitem ler, ler cada vez mais e em qualquer lugar. Não nos dão aquela sensação táctil do folhear as páginas, nem aquele cheirinho do papel, mas permitem ter no bolso autênticas bibliotecas e ler obras que já não estão publicadas em papel, que caíram no esquecimento, ou que não se encontram nas livrarias portuguesas.


kindle

Aqui ficam hiperligações para alguns sites onde podem ser descarregados livros, de forma perfeitamente legal:

Projecto Gutenberg É o venerável pai das bibliotecas online. Desde a década de 90 que este projecto se dedica a digitalizar obras, disponibilizando-as na internet gratuitamente em texto simples, rtf ou html. Já ultrapassaram há muito a marca dos 10.000 livros. Tem livros publicados nas mais diversas línguas, incluíndo o português.

The Online Books Page Outro venerável site, que não é tanto uma biblioteca online, mas sim um agregador de hiperligações para livros online. Permite pesquisas e está organizado segundo o catálogo de Dewey, para facilitar as pesquisas.

Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa Especializada em autores lusófonos, dos clássicos aos mais recentes.

Scribd Um conceito web 2.0: o Scribd permite a qualquer utilizador colocar online os seus documentos, em qualquer formato. Encontra-se de tudo, desde banda desenhada a trabalhos de investigação.

Issuu Um passo à frente sobre o Scribd: este site converte ficheiros em pdf, permitindo a leitura online com um leitor de livros em flash elegante, que captura a sensação de virar as páginas e folhear as obras. A explorar.

A Ficção Científica encontra-se bem representada na rede, com sites como o Infinity Plus, Free Speculative Fiction Online e a Baen Free Library. Para alguns arrepios clássicos, o Literary Gothic arquiva obras ligadas ao fantástico de autores do século XIX.


livros electrónicos num smartphone

Querem mais? Pesquisem no vosso motor de busca favorito pelo termo e-books e descubram como a internet pode ser um espaço de refúgio para o livro.

Como ler todas estas obras? Isso ficará para um outro post, dedicado a software para pc, pda e smartphone que nos permite ler livros electrónicos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Um portátil para todos



One Laptop Per Child

Imaginem...

Imaginem que todos tinham o seu computador portátil. Imaginem que todos se podiam ligar à internet, sem fios, em qualquer local, desde que na vizinhança houvesse outro computador ligado à internet.

Imaginem que não precisavam de comprar software caro para poderem trabalhar com o vosso computador. Imaginem que tinham um computador que podiam levar para qualquer lado - o ecrã via-se tão bem na rua como em casa. Imaginem que podiam usar o computador para tirar fotografias, fazer desenhos, ler livros, escrever trabalhos, ver filmes, fazer filmes, navegar na internet. Não caberia no bolso - mas não era muito maior do que um bloco A4.

Imaginem que tinham um computador portátil que sempre que se acabasse a bateria, podiam, em vez de o ligar à corrente, aplicar uma manivela para recarregar a bateria.

Imaginem que todos os meninos em todo o mundo tinham um computador destes. Os meninos dos países ricos, os meninos de paises como o nosso, não muito ricos, e os meninos dos paises pobres.

Qual é o preço que pagavam por um computador destes?

100 dólares.



Este computador de sonho já existe. O sonho é dar um computador a todas as crianças do mundo, ou pelo menos a todos os meninos do terceiro mundo. Não é um sonho fácil de concretizar, mas a máquina - o OLPC XO, já existe. Não é uma bomba, mas é uma máquina resistente, que corre Linux como sistema operativo. E custará mais ou menos 100 dólares. Podem encontrar mais informações sobre este projecto fascinante no Wiki do OLPC em português.

Mas mais do que a máquina, o que é importante é a visão deste projecto, que, nas palavras de Nicholas Negroponte, director do MIT Media Lab e mentor do OLPC, "É um projeto de educação, não um projeto de laptop."