sábado, 22 de março de 2008

Leituras

Globe and Mail | Unleashing our inner demons, site by sickening site A quantidade avassaladora de informação disponível na internet tem, como bem sabemos, o seu lado mais obscuro e revoltante. A rede é um espelho da cultura humana, que revela o lado negro que está oculto dentro da nossa sociedade. Os gostos e comportamentos mais revoltantes, apanágio de uns quantos praticantes secretivos, estão agora ao alcance de um clique na àgora digital mundial.

Globe and Mail | Google sees surge in web use on hot mobile phones Estará a internet móvel a finalmente generalizar-se? A Google indica que recebe cada vez mais tráfego proveniente de iPhones, smartphones Nokia e Blackberrys. As razões prendem-se com a maior capacidade dos mais recentes telemóveis, planos de tarifas menos restritivos, websites mais adaptados às características dos usos móveis, e melhor software de navegação disponível para telemóveis. Da minha parte, a modesta contribuição que dou prende-se com a capacidade do N80 de aceder a redes wifi, o que me permite escapar às caríssimas tarifas de acesso de dados da minha operadora, levando-me a navegar na rede sempre que tenho uma rede disponível utilizando o excelente browser Opera Mini.

Read Write Web | People do read - they just do it online Cada vez mais se fala na morte da leitura. Cada vez se lê menos livros, jornais e revistas. Os mais alarmistas falam na decadência da literacia. Será? A verdade é que a leitura em papel está a diminuir, tendência particularmente sentida pelos jornais (que já recorrem às mais estranhas artimanhas para assegurarem vendas). Mas estes comentários esquecem o computador enquanto instrumento de literacia. Online, e offline, cada vez se lê mais, no ecrã.

Daily Mail | Revealed: how the world will look like when we've gone Se de um dia para o outro a humanidade desaparecesse, o que é que aconteceria às nossas cidades, aos nossos artefactos, aos nossos legados para o futuro? A resposta é deprimente. Sem energia, as cidades depressa começariam a corroer-se, invadidas pela natureza. Os repositórios da nossa herança civilizacional depressa se esboroariam em pó. Paradoxalmente, em poucas décadas, o que sobreviveria para atestar a nossa presença no planeta seria uma das maravilhas da antiguidade - as pirâmides egípcias.

Wired | The myth of transparent society Cada vez mais se anuncia o fim do anonimato, num mundo em que o nosso rasto digital revela cada vez mais sobre nós e onde a cada vez mais acentuada presença de câmaras de videovigilância nos parece estar a mergulhar num panopticon tecnológico. Há quem argumente que esta direcção em que caminha a sociedade não trará graves problemas - numa sociedade transparente, ninguém terá segredos. Mas, de acordo com Bruce Schneier, este raciocínio tem uma falha: não está a levar em conta as relações de poder. Um exemplo: numa sociedade transparente, eu tenho acesso a todas as informações sobre um polícia, tal como o polícia terá acesso a todas as informações sobre mim. Mas este aparente equilíbrio não se traduz em igualdade, porque não espelha a relação assimétrica de poder que o polícia tem sobre mim.

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