domingo, 28 de dezembro de 2008

Fantásticas Aventuras



Futuros imaginados, visões oníricas da exploração planetária. À cinquenta anos atrás era assim que se imaginavam os futuros e se sonhavam que seriam os planetas do sistema solar. A ciência pura e os seus instrumentos tecnológicos já nos mostraram que os planetas não são bem como os imaginámos. Ficam estas visões, agora pueris, de futuros que nunca aconteceram. Mqis em Golden Age Comic Books - Fantastic Adventures. E se lá passarem, visitem o resto do blog. Vão encontrar boas supresas.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

sábado, 20 de dezembro de 2008

Der Luftkireg der Zukunft



Der Luftkrieg der Zukunft - O Destruidor de Dirigíveis
Internet Archive | Airship Destroyer

Este filme de 1909 é um dos primeiros filmes de FC. Uma armada de dirigíveis bombardeia uma cidade. Os defensores são impotentes para travar a ameaça, mas um jovem inventor tem a solução, com uma nova arma voadora capaz de destruir a ameaça dos dirigíveis carregados de bombas.

É um prazer ver este filme quase centenário. Recorda-nos antigas visões de futuro (frotas de dirigíveis sobre os céus europeus) surpreendendo pela qualidade dos efeitos especiais e pelo dinamismo. Este filme foi realizado numa época em que as câmaras pesavam dezenas de quilos, obrigavam o operador a rodar constantemente uma manivela e cuja mobilidade era muito reduzida. Com todas as limitações técnicas, algumas cenas - de combate entre uma aeronave e os dirigíveis, ou o bombardeamento de uma cidade, surpreendem pela sua verosimilidade.

Daqui a cem anos o mais ultra-moderno dos contemporâneos filmes com esplendorosos efeitos especiais 3D vai parecer, aos olhos de quem viver no futuro, tão singelamente primitivos e simpáticos como este filme saído da poeira da história.

Podem ver o filme aqui, consultar a ficha técnica no Europa Film Treasures ou descarregar o filme legalmente no Internet Archive.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

City Creator



Para os amantes dos jogos online em flash, fica uma sugestão: o City Creator. Aqui podes construir uma cidade a partir de elementos modulares - edifícios, veículos e pessoas. Experimenta!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Transport Tycoon



Um jogo clássico, muito interessante e viciante. Controlas uma empresa de transportes e a tua missão é a de ao longo de 100 anos fazer crescer a empresa, construindo vias férreas, linhas de transporte rodoviário, marítimo e aéreo. Se souberes encontrar bons negócios, ligando indústrias e cidades, sobrevives e tornas-te um milionário virtual. Se não... enfim, podes sempre tentar novamente!

Onde encontrar o jogo? Precisas de dois programas: o Transport Tycoon Deluxe original (corre no velhinho DOS, e o Open TTD, que te permite correr o Transport Tycoon Deluxe em Windows XP ou Vista.



Como instalar? Primeiro, descarrega o Transport Tycoon Deluxe daqui: Abandonia | Transport Tycoon. Quando terminar o download, extrai do ficheiro descarregado a pasta Transport Tycoon Deluxe para o teu ambiente de trabalho. Depois, descarrega o Open TTD daqui: Open TTD Download Podes escolher a versão de acordo com o sistema operativo do teu computador. Ao intalares o Open TTD, surge-te uma opção em que tens de indicar onde é que está a pasta do Transport Tycoon Deluxe. Escolhes a localização correcta, e continuas a instalação. Depois de tudo pronto... bons jogos!



(Nota ética: o Transport Tycoon Deluxe classifica-se como abandonware, software que não está no domínio público mas que já não é vendido ou apoiado pela empresa editora. O Open TTD é um programa de fonte aberta. Podem encontrar tudo num só ficheiro zipado (em rar) aqui: 4Shared.)

quinta-feira, 29 de maio de 2008

domingo, 13 de abril de 2008

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Zero

Termina aqui este blog, com o final da cadeira de Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa. O blog não continua por inércia minha, mas antes porque não se justifica manter mais um blog. Durante três meses, partilhei aqui algumas ideias e experiências na confluência das artes, tecnologias e educação. O Gabinete de Curiosidades nunca seria um blog específico, mas foi direccionado para estas três vertentes. Espero ter conseguido partilhar conhecimento, talvez o mais importante uso da internet.

As aventuras na blogoesfera continuam no sítio de sempre e no Centro de Recursos Poeta José Fanha.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Abril, águas mil

planetas
trabalhos de alunos do 6ºD e 6ºG, modelados em Bryce e montados em Sqirlzmorph.

Podemos imaginar como serão outros planetas, mas tudo o que sabemos nos diz que este planeta em que habitamos é o planeta que melhor é para nós. Pelo menos enquanto o ar for respirável, a terra arável ou verdejante de natureza selvagem, e a água límpida e cristalina.

A água é um recurso cada vez mais escasso, graças à poluição, às alterações climatéricas e ao consumo excessivo, que desperdiça um dos nossos mais preciosos recursos.

Ao visitares a exposição que está no àtrio da escola, lembra-te que está nas tuas mãos, está nas mãos de todos nós, lutar para que o Abril do futuro continue a ter àguas mil.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Morph!

morph1
imagem criada por alunos do clube digital

Poderão os gatos metamorfosear-se em cães? Sim, com o SqirlzMorph, um software freeware que permite criar efeitos de morphing. Estes efeitos são aqueles que vês no cinema e na animação, quando um objecto, criatura, personagem ou paisagem se transforma noutro, aparentemente sem dificuldade. Experimenta. O software é fácil de usar, e permite-te criar metamorfoses das tuas imagens em poucos minutos.

domingo, 30 de março de 2008

Cell-Phone Art

Os artistas de vanguarda estão a explorar profundamente novas possibilidades de expressão mediadas pelo telemóvel. Alguns projectos artísticos inesperados:

Tracking Hasan Elahi, em que um artista conceptual explora conceitos ligados à vigilância tecnológica, estando permantenemente localizável através do seu telemóvel, registando os espaços por onde passa.

Hacked cell-phone sculptures, uma série de projectos que literalmente desmontam velhos telemóveis para novos e inusitados usos - como interligar telemóveis a teclados, uma espécie de piano cuja sonoridade é dada pelos toques de telemóvel correspondentes aos toques nas teclas.

Follow the receiver, uma performance/jogo interactivo em que o artista se move de acordo com as descrições dos movimentos dos participantes feitas via telemóvel, explorando a assimetria criada pela tecnologia entre os utilizadores e o espaço que os rodeia.

Urban abstracts, em que o telemóvel regista a instantâneidade da vida urbana.

Cell Phone: art and the mobile phone, trabalhos inovadores que exploram o telemóvel como medium artístico, quer como suporte quer como técnica (o que representa um enorme salto conceptual sobre o conceito de arte baseada em media tradicionais). Particularmente fascinante a instalação Cell Phone Disco, um painel de LEDs que reage às radiações electromagnéticas do telemóvel - o mover, o falar, provocam alterações nas imagens do painel.

Gendai Geijutu Hakurankai Do Japão, animação flash desenhada específicamente para visualização em telemóveis.

As dimensões exploratórias são imensas, passando do sentimento de fascínio pelas entranhas da tecnologia aos temores de uma sociedade-panopticon de hipervigilância onde todos os movimentos são registados. Muitos dos projectos exploram a relação emocional que estabelecemos com o telemóvel como mediador entre o eu e o outro. E não fica de parte o eye-candy estético.

Antes de mais, estes projectos fazem pensar na nossa relação com o telemóvel. Poderão ser adaptados, ou inspirar usos pedagógicos? Levantam possibilidades de exploração muito interessantes.

(Links descobertos via os inestimáveis blogs Rhizome e we make money not art).

sábado, 29 de março de 2008

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Barroco em rota de colisão com o Românico, com um toque de electricidade. O iluminismo colide com o medievalismo à luz dos electrões. Lisboa, Largo da Sé.

Leituras

anim

World's oldest animation, 5,200 years old Um pote é um pote, um objecto que normalmente vemos como inanimado e estático. A decoração das cerâmicas das antigas civilizações revela-nos muito sobre a historia e a cultura dos tempos de antanho. Neste caso, de uma peça de cerâmica descoberta num sítio arqueológico iraniano revela algo um pouco mais inesperado. Decorado com imagens de uma cabra a comer folhas de uma àrvore, quando é rodado percebe-se que as imagens formam uma sequência de imagens que simula movimento. Conhecedores de técnicas antigas de animação reconhecem aqui o princípio do fenacistoscópio, um objecto cilíndrico ilustrado com sequências de movimento que quando rodado transmite a ilusão de movimento.

BBC | Oldest recorded voices sing again Uma voz que é algo de fantasmagórico. Peritos em som conseguiram recuperar um dos primeiros registos sonoros que se conhece. Gravado em papel escurecido por fumo pelo inventor francês Eduard de Martinville, nunca havia sido reproduzido, pois o inventor só construíra o equipamento para gravar sons em padrões marcados por uma agulha num suporte, sem possibilidade de reconverter esses padrões novamente em sons. A digitalização da tira de papel permitiu a reprodução dos sons através de uma agulha virtual.

terça-feira, 25 de março de 2008

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Cores desta primavera invernosa.

Open Sky

The speed of the new optoelectronic and electroacoustic milieu becomes the final void (the void of the quick), a vacuum that no longer depends on the interval between places and things and so on the world's very extension, but on the interface of an instantaneous transmission of remote appearances, on a geographic and geometric retention in wich all volume, all relief vanish. (33)

The trauma of birth does not just affect the infant, the subject alone, it also affects the object, the instrument that comes into being. So we need to try and unearth "the original accident" specific to the this kind of technological innovation. Unless we are deliberately forgetting the invention of the shipwreck in the invention of the ship or the rail accident in the advent of the train, we need to examine the hidden face of new technologies, before that face reveals itself in spite of us. (40)

Wired to control the environment whithout actually moving a limb, a teleoperator of their own surroundings, deprived of those exotic prostheses with wich the neighbourhood of the city was once rigged out, the inhabitant of the teletopical metacity can no longer clearly distinguish here from elsewhere, private from public. The insecurity of their territorial hold extends from the space of their own world to the space of their own body. Once this happens, adoption of a sedentary life tends to become final, absolute, since the functions traditionally distributed within the real space of the town are now exclusively taken over by the real time of the wiring of the human body. (56)

The old conception of architecture, based on the "absolute" nature of the intervals of space and time of volumetric analysis, ceases also to be relevant. After Newton, the relativization of these notions opens on to the absolutism of the speed of light and the emergence of a last type of interval of neutral sign that will in turn demand a new perspective, the accelerated perspective of real time, as well as the invention of new theories of architecture and urbanism. (57)

Paul Virilio (2008). Open Sky. Londres: Verso

sábado, 22 de março de 2008

Leituras

Globe and Mail | Unleashing our inner demons, site by sickening site A quantidade avassaladora de informação disponível na internet tem, como bem sabemos, o seu lado mais obscuro e revoltante. A rede é um espelho da cultura humana, que revela o lado negro que está oculto dentro da nossa sociedade. Os gostos e comportamentos mais revoltantes, apanágio de uns quantos praticantes secretivos, estão agora ao alcance de um clique na àgora digital mundial.

Globe and Mail | Google sees surge in web use on hot mobile phones Estará a internet móvel a finalmente generalizar-se? A Google indica que recebe cada vez mais tráfego proveniente de iPhones, smartphones Nokia e Blackberrys. As razões prendem-se com a maior capacidade dos mais recentes telemóveis, planos de tarifas menos restritivos, websites mais adaptados às características dos usos móveis, e melhor software de navegação disponível para telemóveis. Da minha parte, a modesta contribuição que dou prende-se com a capacidade do N80 de aceder a redes wifi, o que me permite escapar às caríssimas tarifas de acesso de dados da minha operadora, levando-me a navegar na rede sempre que tenho uma rede disponível utilizando o excelente browser Opera Mini.

Read Write Web | People do read - they just do it online Cada vez mais se fala na morte da leitura. Cada vez se lê menos livros, jornais e revistas. Os mais alarmistas falam na decadência da literacia. Será? A verdade é que a leitura em papel está a diminuir, tendência particularmente sentida pelos jornais (que já recorrem às mais estranhas artimanhas para assegurarem vendas). Mas estes comentários esquecem o computador enquanto instrumento de literacia. Online, e offline, cada vez se lê mais, no ecrã.

Daily Mail | Revealed: how the world will look like when we've gone Se de um dia para o outro a humanidade desaparecesse, o que é que aconteceria às nossas cidades, aos nossos artefactos, aos nossos legados para o futuro? A resposta é deprimente. Sem energia, as cidades depressa começariam a corroer-se, invadidas pela natureza. Os repositórios da nossa herança civilizacional depressa se esboroariam em pó. Paradoxalmente, em poucas décadas, o que sobreviveria para atestar a nossa presença no planeta seria uma das maravilhas da antiguidade - as pirâmides egípcias.

Wired | The myth of transparent society Cada vez mais se anuncia o fim do anonimato, num mundo em que o nosso rasto digital revela cada vez mais sobre nós e onde a cada vez mais acentuada presença de câmaras de videovigilância nos parece estar a mergulhar num panopticon tecnológico. Há quem argumente que esta direcção em que caminha a sociedade não trará graves problemas - numa sociedade transparente, ninguém terá segredos. Mas, de acordo com Bruce Schneier, este raciocínio tem uma falha: não está a levar em conta as relações de poder. Um exemplo: numa sociedade transparente, eu tenho acesso a todas as informações sobre um polícia, tal como o polícia terá acesso a todas as informações sobre mim. Mas este aparente equilíbrio não se traduz em igualdade, porque não espelha a relação assimétrica de poder que o polícia tem sobre mim.

domingo, 16 de março de 2008

Food Fight




Food Fight, curta metragem realizada por Stefan Nadelman.

Uma animação curta e brilhante. As guerras da segunda metade do século XX, representadas através de uma luta de comida com os pratos típicos dos países em combate. São batalhas de croissants, pretzels, hamburguers, kimchi, crepes, borscht, falafel, kebabs e fish and chips.

Particularmente brilhante é a sequência da guerra fria, onde o borscht e o hamburguer crescem, crescem, crescem... para se desvanecerem.

A melhor comédia, a melhor piada, é aquela que nos faz rir e pensar. Food Fight é uma curta metragem tecnicamente ambiciosa que nos deixa a pensar na história de violência global do século XX, violência em que ainda hoje estamos mergulhados. As guerras retratadas nesta guerra de comida entram-nos diariamente em casa em todos dos telejornais.

Notas

Não é o uso da ferramenta digital que nos torna proficientes num campo. Usar o Word não implica escrever bem; utilizar um software gráfico não significa que se desenhe bem. Após ultrapassarmos a barreira do domínio básico da ferramenta, já não levamos em conta outras condicionantes do seu uso. Utilizar, por exemplo, um programa de design gráfico sem conhecimentos sobre design gráfico é uma receita para desastres.

- Quanto mais simples for interface do programa mais rápida é a curva de aprendizagem do mesmo e mais intuitiva a sua aplicação. O programa não tem de ser simples e restrito em termos de ferramentas disponíveis, mas aqueles que permitem acesso mais intuitivo às mesmas são os que possibilitam aos alunos melhores trabalhos, sem frustrações provocadas por dificuldades de domínio da ferramenta.

- Abordar a utilização de ferramentas TIC como um fim em si mesmo é contra-producente. Realizar actividades de exploração de ferramentas em que os alunos as exploram para descobrir as suas potencialidades, muitas vezes não se reflecte num uso mais elavborado/habitual/reforçado das mesmas. Os alunos precisam de sentir que estão a usar a ferramenta com um objectivo, muito concreto. Por exemplo, a adesão que os meus alunos fazem à modelação 3D utilizando o Bryce acontece não pelo programa em si, mas porque este lhes permite criar imagens quase realistas, colocando nas suas mãos a possibilidade de criarem algo que se assemelha ao que admiram nos seus consumos culturais (jogos, animação, etc). A utilização das TiC é mais eficaz se for desenvolvida integrada em projectos, como uma ferramenta de trabalho. Se, para o aluno, não for claro o para que pode utilizar a ferramenta, este não a utilizará.

- A escolha das ferramentas a utilizar depende da àrea curricular e dos objectivos que se pretende atingir. Pode variar entre o uso como forma de apresentação de conteúdos e como forma de criação de informação.

sábado, 15 de março de 2008

Trivial


Imagem criada em Bryce 5

É verdadeiramente incrível quão insignificante e despida de interesse, vista de fora, e que surda e obscura, sentida interiormente, decorre a vida da maior parte dos homens. Não é mais que tormentos, aspirações impotentes, andar vacilante de um homem que sonha através das quatro idades da vida até à morte com um cortejo de pensamentos triviais. Os homens parecem relógios a que se deu corda, um homem é gerado e entra no mundo, o relógio da vida humana recebe de novo corda para repetir mais uma vez o seu velho estribilho gasto de eterna caixa de música, frase, compasso por compasso, com variações apenas sensíveis.

Cada indivíduo, cada rosto humano e cada vida humana não são senão a mais, um sonho efémero do espírito da natureza, da vontade de viver persistente e obstinada, não são senão uma imagem fugitiva a mais que ela desenha brincando na sua página infinita do espaço e do tempo, que deixa subsistir alguns instantes de uma brevidade vertiginosa, e que imediatamente se apaga para dar lugar a outras. Contudo, e é esse o lado da vida que dá que pensar e que reflectir, é necessário que a vontade de viver, violenta e impetuosa, pague cada uma dessas imagens fugitivas, cada uma dessas vãs fantasias, a preço de dores profundas e sem fim, e com uma morte amarga, muito tempo temida e que chega enfim. Eis o motivo porque o aspecto de um cadáver nos torna repentinamente sérios. (135) - Arthur Schopenhauer, Misérias da Vida.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Gloodle




Video realizado por um aluno do clube digital.

Na animação 3D o realismo é muitas vezes obtido através de complexos algoritmos que simulam no ecrã o movimento de partículas - poeiras, gotas de àgua, pelos.

Também podes experimentar a animação de partículas utilizando o Gloodle. O programa é limitado, só te permite criar e animar as partículas pré-definidas, mas é muito divertido de utilizar. Depois de pintares formas estranhas com as ferramentas de criação de partículas (com simetrias, linhas, formas geométricas) podes animar os resultados e gravar como video.

Experimenta:

Website do Gloodle (em inglês)
Download do Gloodle (em português)

sexta-feira, 7 de março de 2008

3D



Esta animação foi criada a partir de uma simples fotografia através do Make3D.

O Make3D é um projecto da universidade de Stanford que parece fazer milagres: a partir de uma simples fotografia, cria um modelo tridimensional de uma cena. O processo é simples: depois de criar uma conta no Make3D, basta enviar uma fotografia e esperar que o algoritmo faça a conversão e crie uma cena em wrml.

O wrml é um formato que permite navegar em ambientes tridimensionais a partir da janela do browser de internet. Precisas de um plugin que leia wrml para veres a tua fotografia em 3d, mas o Make3D faz uma pré-visão de baixa resolução.

Experimenta!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Replay




Este filme de animação mostra-nos como pode ser um futuro em que o desenvolvimento tecnológico não teve cuidado com o ambiente.

Poderá ser este o nosso futuro?

sábado, 1 de março de 2008

Visão de um futuro que nunca aconteceu



Syd Mead é um nome incontornável da ilustração. Designer industrial veterano, assinou nos anos 60 e 70 desenhos conceptuais que se tornaram uma marca do futurismo enquanto utopia industrial. Syd Mead é uma referência que está para sempre associada a uma certa ideia de futuro, um futuro urbano, próspero, em que a ciência e a tecnologia são parte integrante no dia a dia. Syd Mead é também sinónimo visual de ficção científica, graças ao seu trabalho em filmes clássicos do género como Star Trek, 2010, Aliens, Tron e Blade Runner. Podes encontrar mais informações sobre o ilustrador no seu site, Syd Mead, Visual Futurist. Na galeria do Flickr A Portfolio of Probabilities podes ver algumas imagens de um futuro que nunca chegou a existir.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Socorro!

Socorro! Preciso de mostrar uma apresentação na aula e o Powerpoint não reconhece o ficheiro! Preciso de imprimir um trabalho ou documento que produzi em minha casa no Word mas cá na escola não consigo abrir o ficheiro! Queria mesmo ver aquele video ou ouvir aquela música mas o meu computador não consegue abrir o ficheiro! Que fazer?

É um problema cada vez mais comum, especialmente agora que a nova versão do Office 2007 mudou a extensão dos ficheiros mais comuns de doc e ppt para docx e pptx, que não são reconhecidos pelas versões anteriores do Word e do Powerpoint que temos na escola.



Há maneiras simples de dar a volta a este problema. Podemos gravar o ficheiro num formato retro-compatível, utilizando a opção Guardar Como. Podemos utilizar uma suite de processador de texto, apresentações e folha de cálculo online. Ou então podemos utilizar um site que converta ficheiros de um formato para outro à nossa escolha.

O Google Docs e o Zoho são dois sites que substituem completamente o Office da Microsoft. Nestes sites, podemos fazer tudo o que fazemos no Word, no Powerpoint e no Excel, a custo zero e com a vantagem de sabermos sempre onde é que guardámos os nossos ficheiros... na internet!



Então e para resolver o problema dos trabalhos criados no Office 2007 que não se abrem nos computadores da escola? Aí podemos utilizar os conversores de ficheiros online. Basta ligar à internet, entrar nestes sites, enviar para lá o nosso ficheiro, escolher o formato que precisamos (de docx para doc ou pptx para ppt) e... descarregar o ficheiro convertido, pronto para ser impresso ou apresentado no computador.

O Zoho abre normalmente ficheiros do Office 2007. O Zamzar converte muitos tipos de ficheiros de imagem, video, audio e documentos. O Media Convert é um potente conversor de video e outros tipos de ficheiro.



Ou seja, quando aquele documento não abre, aquela imagem não se vê, aquele video não passa ou aquela música não toca, nada de entrar em pânico! Na internet encontramos solução para estes problemas.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Pequenos Artistas



Os Pequenos Artistas continuam a descobrir novas formas de expressão artística utilizando o computador. Vem ver o que eles estão a criar, visitando a galeria de trabalhos!

Os trabalhos são realizados nos programas Inkscape, DoGA, Bryce, Twisted Brush, TuxPaint e Bamzooki, entre outros.



Pequenos Artistas

sábado, 23 de fevereiro de 2008

ASCII Art



ASCII é o nome que se dá aos códigos de caracteres para representar letras, números e pontuação nos computadores.

Com muuuuuuita paciência, o ASCII pode ser utilizado para criar desenhos que, no fundo, são padrões de letras e sinais que o nosso cérebro intepreta como formas e valores de luz e sombra. Chamam-se ASCII Art e é tão velhinha quanto os computadores. Encontram-se muitas imagens criadas utilizando o ASCII nesta galeria do DeviantArt.

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Mas também podemos fazer batota e utilizar programas que convertem imagens para padrões de ASCII, como o ASCII Art Studio, este conversor online de imagens para ASCII, e muitos outros.

Para lá do ASCII, também podemos criar desenhos com o próprio código HTML que está por detrás das páginas da internet. Nestes videos, um personagem de Anime e a Mona Lisa de DaVinci são desenhados em tempo real em código HTML.






Desenhar com letras? Desenhar a escrever? E porque não?

Arte Urbana



Thinking too much can only cause problems. Bem dito. Arte urbana, a maravilhosa serendipidade do graffiti, a apropriação do urbanismo pela cultura de rua, ou aquilo que outros consideram paredes borradas. Há qualquer coisa de dadaísta neste acumular randomizado de tags, palavras-chave e stencils. Escadinhas da Madalena, Baixa de Lisboa.

Videodrome

Interessantes videos conceptuais. Dão muito que pensar.

The Machine is Us/ing Us (Final Version)



O video que foi mostrado pelo grupo 4. O conceito é fascinante. Nas palavras do autor:

"I considered releasing it as an "eternal beta" in true Web 2.0 style, but decided to let it stand as is and start working on future projects. Many of my future videos will address the last 30 seconds of this video (the "rethink ..." part)."

... "eternal beta" in true Web 2.0 style...


A Vision of Students Today



Do mesmo autor de The Machine is Us/ing Us, uma visão sobre o aluno 2.0:

"a short video summarizing some of the most important characteristics of students today - how they learn, what they need to learn, their goals, hopes, dreams, what their lives will be like, and what kinds of changes they will experience in their lifetime. Created by Michael Wesch in collaboration with 200 students at Kansas State University."

Information R/evolution



Também do mesmo autor, e segundo as suas palavras:

"This video explores the changes in the way we find, store, create, critique, and share information. This video was created as a conversation starter, and works especially well when brainstorming with people about the near future and the skills needed in order to harness, evaluate, and create information effectively."


Web 1.0 vs Web 2.0



Webvolução.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Zooks!

BBC | Bamzooki



O muito aguardado jogo Spore de Will Wright, criador do jogo SimCity, vai permitir aos jogadores jogar desde o nível celular ao nível universal, fazendo evoluir criaturas desde o seu ADN elementar até à expansão de sociedades e civilizações. A premissa do jogo é fascinante: criar mundos virtuais, aplicar regras de evolução biológica, desenvolver sociedades. Para além do mecanismo de jogo, o Spore vai ainda permitir que cada utilizador crie livremente as suas criaturas e as insira no jogo. Com as actuais capacidades computacionais gráficas, esperem por um editor de criaturas que permita criar criaturas com aspecto e movimentos realistas. Infelizmente, a chegada do jogo ao mercado só está prevista lá para setembro, embora os criadores do jogo prometam que o editor de criaturas esteja disponível para download muito em breve.



Até lá, divirtam-se com os Zooks.

Zooks? Que coisa estranha é essa? Zooks são criaturas insectóides que podem ser criadas a partir de "peças" montadas à vontade do utilizador. O programa que permite criar Zooks, o Zook Kit, é intuitivo. É muito fácil criar um insecto: basta modelar o corpo, adicionar membros, e clicar na animação para ver como ele se movimenta... com resultados sempre surpreendentes.



Com este programa, criar vida virtual é muito divertido! Pode ser descarregado aqui: BBC | Bamzooki. Também pode ser experimentado nos computadores do GigaEstudo.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Fast Film





Fast Film: uma curta metragem de animação simplesmente fascinante, uma homenagem ao cinema clássico, realizado de uma maneira assombrosa: o realizador imprimiu milhares de fotogramas de filmes clássicos, recortou-os e dobrou-os num minucioso origami, fotografou os fotogramas e montou o resultado no After Effects. O resultado? Vejam. O website dos autores explica melhor este singular processo de animação.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Livros Digitais


ebook reader

Diz-se que a internet e as novas tecnologias estão a relegar o livro e a leitura para segundo plano. Pessoalmente, discordo. O tempo passado online e os jogos de computador competem com os livros no cada vez menos tempo que vamos tendo disponível, mas a internet e as tecnologias estão a abrir novos caminhos de leitura. Se o ecrã de um computador não é o meio mais ideal para ler um livro, os pdas, os leitores de ebooks com o eBook reader da sony e o Kindle da Amazon, e até mesmo o telemóvel permitem ler, ler cada vez mais e em qualquer lugar. Não nos dão aquela sensação táctil do folhear as páginas, nem aquele cheirinho do papel, mas permitem ter no bolso autênticas bibliotecas e ler obras que já não estão publicadas em papel, que caíram no esquecimento, ou que não se encontram nas livrarias portuguesas.


kindle

Aqui ficam hiperligações para alguns sites onde podem ser descarregados livros, de forma perfeitamente legal:

Projecto Gutenberg É o venerável pai das bibliotecas online. Desde a década de 90 que este projecto se dedica a digitalizar obras, disponibilizando-as na internet gratuitamente em texto simples, rtf ou html. Já ultrapassaram há muito a marca dos 10.000 livros. Tem livros publicados nas mais diversas línguas, incluíndo o português.

The Online Books Page Outro venerável site, que não é tanto uma biblioteca online, mas sim um agregador de hiperligações para livros online. Permite pesquisas e está organizado segundo o catálogo de Dewey, para facilitar as pesquisas.

Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa Especializada em autores lusófonos, dos clássicos aos mais recentes.

Scribd Um conceito web 2.0: o Scribd permite a qualquer utilizador colocar online os seus documentos, em qualquer formato. Encontra-se de tudo, desde banda desenhada a trabalhos de investigação.

Issuu Um passo à frente sobre o Scribd: este site converte ficheiros em pdf, permitindo a leitura online com um leitor de livros em flash elegante, que captura a sensação de virar as páginas e folhear as obras. A explorar.

A Ficção Científica encontra-se bem representada na rede, com sites como o Infinity Plus, Free Speculative Fiction Online e a Baen Free Library. Para alguns arrepios clássicos, o Literary Gothic arquiva obras ligadas ao fantástico de autores do século XIX.


livros electrónicos num smartphone

Querem mais? Pesquisem no vosso motor de busca favorito pelo termo e-books e descubram como a internet pode ser um espaço de refúgio para o livro.

Como ler todas estas obras? Isso ficará para um outro post, dedicado a software para pc, pda e smartphone que nos permite ler livros electrónicos.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Links do G5


Em actualização...

Community Zero | G5 A comunidade do grupo.

Blogs dos elementos do grupo:
Aprender Viajando, Blog de Sílvia Lemos
Gabinete de Curiosidades, Blog de Artur Coelho
Gato aMa(lha)do de amor, Blog de Toni Gomes
Olhar..., Blog de Ismael Guedes

Mestrado em Ciências de Educação, Especialização em Informática Educacional, Universidade Católica Portuguesa.

Ultimate Flash Face

Ultimate Flash Face v0.42b

A tecnologia Flash serve para muito mais do que criar jogos e animações. É possível criar interfaces e aplicações através desta tecnologia, permitindo disponibilizar na internet programas que o paradigma computacional tradicional só imagina no computador. Um desses programas acessível por qualquer browser compatível com Flash é este criador de retratos, que permite escolher entre dezenas de modelos de elementos do rosto para criar retratos. É uma forma diferente de abordar um dos trabalhos que se realiza na aula de Educação Visual e Tecnológica, o estudo do rosto, brincando com os elementos gráficos do rosto como peças de um puzzle. O interface gráfico da aplicação, muito low fi, dá também uma curiosa sensação de retrato de polícia científica.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Inkscape


(imagem de minivla)

Uma das formas de utilizar o computador enquanto ferramenta de desenho é o desenho vectorial. Esta é uma forma de desenhar utilizando formas matemáticas (nós, linhas, figuras geométricas) com uma enorme liberdade de escalabilidade. Um desenho vectorial pode ser ampliado com muita facilidade para o tamanho que se quiser sem perda de qualidade de imagem.

Os programas de desenho vectorial, dos quais os mais conhecidos são o Corel Draw e o Adobe Illustrator são potentes softwares de desenho que desafiam a imaginação a encontrar os seus limites. O desenho vectorial é uma técnica que permite resultados que vão desde o fotorealismo à abstração expressiva. Infelizmente, estes programas são caros e difíceis de dominar.

Disponivel para Linux e portado para o Windows, o Inkscape é um programa de desenho vectorial ainda em fase de desenvolvimento que apesar de ainda não ser capaz de substituir os programas mais tradicionais em uso profissional apresenta já um impressionante conjunto de funcionalidades. O Inkscape é fácil de utilizar, exporta imagens em vários formatos, trabalha com o formato .svg, legível pelos browsers, é divertido e... tem custo zero.

O DeviantArt tem imagens arrebatadoras criadas em Inkscape. Esta imagem de uma borboleta foi criada por uma criança de 12 anos, o que mostra como é fácil utilizar este programa. Está disponível para download em Inkscape.org com versões para Windows, Mac e Linux.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Interface

Muitos são os factores de influência na introdução das TI em contexto escolar. Um que me parece ser especialmente sublinhado foi o da relação entre os professores e as TI, que me faz pensar, num modo mais abrangente, numa relação entre homem e máquina. Todos sabemos, e em qualquer momento, sentimos, quais as dificuldades encontradas na relação com as TI. Compreender a lógica digital, perceber para que se quer utilizar as ferramentas digitais, são questões que se põem após o passo inicial de saber manipular a tecnologia. Uma certa incapacidade bastante generalizada de não se saber utilizar o computador é algo que apontamos a nós próprios, enquanto classe, com algum sentido de humor ou nem por isso, com muita frequência. Mas a questão aqui talvez não esteja só numa falta de flexibilidade dos professores. A ajudar (ou a desajudar) ao problema está, parece-me, uma questão de interface.

Quando as pessoas se queixam de que não sabem utilizar o computador, muitas vezes fazem-no por não conseguirem perceber a interface. Muitas (essencialmente, a maioria) das acções de formação no domínio das TI destinam-se a descodificar interfaces de programas - para se perceber que recursos utilizar é preciso saber que eles existem, e onde eles estão disponíveis. Aqui o paradigma de design instituído não ajuda muito... nunca cessa de me surpreender que um interface, um ambiente de trabalho desenhado para ser facilmente compreensível e acessível como o ambiente Windows origine tantos problemas de incompreensão. Com o tempo, habituámo-nos aos interfaces visuais existentes, com todas as suas peculiaridades, e nem nos ocorre que, possivelmente, possam ser um factor que prejudique a utilização das TI. Diria que há ruídos na comunicação entre a máquina e o utilizador.

Como exemplo, duas capturas de ecrã, de dois programas que utilizo regularmente com os alunos. Ambos os programas servem para o mesmo - pintura digital, com simulação realista das texturas de mediuns e suportes de pintura.


O ArtWeaver é um programa muito completo, open source, cheio de recursos pictóricos.


O ArtRage é um shareware limitado, com funções bloqueadas.

No dia a dia, os alunos escolhem intuitivamente trabalhar com o ArtRage. A razão parece-me simples (e é razão pela qual uso o programa na sala de aula): o interface é intuivo e acessível, não há menus escondidos debaixo de menus e uma confusão visual de botões icónicos. Os alunos só têm que se preocupar em criar, aplicando as ferramentas com total liberdade expressiva.

Link para uma página dedicada ao design de interfaces de Kai Krause, que criou o interface do Bryce, que pensa verdadeiramente differente sobre a forma como comunicamos com o computador: The Interface of Kai Krause’s Software

Não por acaso, o Art Rage foi desenhado por elementos da equipa de Kai Krause que desenhou o Bryce.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Recortes

This age found its form, as early as the 1880s in America, in a new type of office building: symbolically a sort of vertical human filing case, with uniform windows, a uniform facade, uniform acomodations, rising floor by floor in competition for light and air and above all financial prestige with other skyscrapers. The abstractions of high finance produced their exact material embodiment in these buildings.
Lewis Mumford (51), citado em Media Technology and Society.

Making it possible for one subscriber to talk to many others would have enhanced the telephone as a non-hierarchical means of communication. It was not to be and the very construction of the network system to limit telephony to one-to-one communication is therefore a mark of its repression. That we allow broadcasting, a very much more inherently centralised, undemocratic and controllable technology, to do this is the obverse of that mark.
Brian Winston (60), Media Technology and Society, Oxon: Routledge, 1998

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Pintar como...

Jackson Pollock.

Uma das frases que mais se ouve acerca da arte moderna e contemporânea é a "até eu conseguia fazer isto", geralmente proferida ao contemplar uma abstracção geométrica ou expressiva. Não é bem assim, mas este website permite concretizar esta frase. Ao clicar no link para o site Paint Like Jackson Pollock o vosso rato transforma-se num pincel e a janela do browser numa tela onde podem pintar como o mais famoso pintor expressionista abstracto da escola de Nova Yorque. Sem salpicar as roupas.

Um portátil para todos



One Laptop Per Child

Imaginem...

Imaginem que todos tinham o seu computador portátil. Imaginem que todos se podiam ligar à internet, sem fios, em qualquer local, desde que na vizinhança houvesse outro computador ligado à internet.

Imaginem que não precisavam de comprar software caro para poderem trabalhar com o vosso computador. Imaginem que tinham um computador que podiam levar para qualquer lado - o ecrã via-se tão bem na rua como em casa. Imaginem que podiam usar o computador para tirar fotografias, fazer desenhos, ler livros, escrever trabalhos, ver filmes, fazer filmes, navegar na internet. Não caberia no bolso - mas não era muito maior do que um bloco A4.

Imaginem que tinham um computador portátil que sempre que se acabasse a bateria, podiam, em vez de o ligar à corrente, aplicar uma manivela para recarregar a bateria.

Imaginem que todos os meninos em todo o mundo tinham um computador destes. Os meninos dos países ricos, os meninos de paises como o nosso, não muito ricos, e os meninos dos paises pobres.

Qual é o preço que pagavam por um computador destes?

100 dólares.



Este computador de sonho já existe. O sonho é dar um computador a todas as crianças do mundo, ou pelo menos a todos os meninos do terceiro mundo. Não é um sonho fácil de concretizar, mas a máquina - o OLPC XO, já existe. Não é uma bomba, mas é uma máquina resistente, que corre Linux como sistema operativo. E custará mais ou menos 100 dólares. Podem encontrar mais informações sobre este projecto fascinante no Wiki do OLPC em português.

Mas mais do que a máquina, o que é importante é a visão deste projecto, que, nas palavras de Nicholas Negroponte, director do MIT Media Lab e mentor do OLPC, "É um projeto de educação, não um projeto de laptop."

Arte Digital


Miguel Soares, >Hulk, 166x127cm, durst lambda print, edition of 3, mosaic series

Miguel Soares é um artista digital português que explora a animação 3D e os novos media como elementos de criação artística. Os seus videos, música e imagens digitais estão disponíveis no site migso.net.

Figuras em Pasta de Papel

Materiais: cola branca (muita), água, alguidares, jornais, fita-cola, tintas, trinchas, pinceis.

Este é um dos trabalhos que mais me agrada desenvolver com os alunos. Tem um pouco de tudo: desenho, pintura, modelação. Estimula a criatividade, e é sempre um gosto ver a reacção das crianças quando descobrem que o que as suas mãos conseguem modelar está a crescer, a tomar forma, perante os seus olhos. Há alguns cuidados a ter neste trabalho: o manuseamento de cola branca e de tintas deve obdecer a regras muito específicas, pois este é um trabalho com potencial para deixar uma sala encardida e alunos e professores com roupas inutilizadas.

O primeiro passo é planear o que se pretende modelar. Esta é fase clássica do trabalho, que requer que os alunos desenhem e pintem exemplos do que planeiam construir. Enquanto esta fase se desenvolve, os alunos podem ser rodados em grupos que vão preparar os materiais de trabalho, rasgando folhas de jornal em tiras.

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A segunda fase do trabalho é a modelação da estrutura da figura. Começa-se por enrolar jornal em bolas, que se vão agrupando, tentando dar a forma da figura que se quer modelar. Vai-se embrulhando as bolas de jornal em folhas de jornal, para dar mais volume à figura. Partes como cabeças, patas, caudas, asas, narizes ou orelhas são modeladas à parte - as formas mais planas (como asas ou orelhas) podem ser recortadas em cartão e posteriormente aplicadas na estrutura da figura modelada. A forma, deliberadamente modelada com algum cuidado, mas de uma forma tosca, é enrolada com fita cola, para fixar os jornais amarfanhados no lugar.

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Quando a forma a modelar se encontra razoávelmente definida, é tempo de passar à fase seguinte.

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Num alguidar, vaza-se uma mistura de cola branca (cola para madeira) e àgua. Não convém que a mistura fique muito líquida. Os alunos mergulham na mistura de àgua e cola branca as tiras de jornal préviamente cortadas e vão aplicando, cuidadosamente, sobre a estrutura da figura. Para que se obtenha uma boa modelação, com a devida rigidez, os alunos deverão ir cruzando as tiras. Normalmente, uma figura precisa de duas ou três camadas de tiras embebidas em cola branca até ficar pronta. Embora a aplicação das tiras deva ser realizada em cruzamento, as variações nas formas obrigarão a que se modelem cuidadosamente as tiras. Na terceira aplicação, os alunos terão de ter muita atenção, para que sejam eliminadas imperfeições.

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Após a secagem das figuras, os alunos passam à fase da pintura. Uma só passagem de tinta não costuma resultar - as transparências permitem ver o jornal. Duas demãos de tinta costumam chegar. Com trinchas, os alunos pintam as grandes àreas das figuras modeladas, e com pinceis finos os detalhes que entenderem.

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Para terminar, dá-se à figura uma passagem com verniz para madeiras, para dar brilho às figuras.

Os trabalhos foram realizados por alunos de 5º ano.

Um

Este blog foi criado no âmbito dos trabalhos propostos para a disciplina de Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa do Mestrado em Ciências da Educação da Universidade Católica Portuguesa.